BIOGRAFIA PREMIADA CONTA HISTÓRIA DA FAMÍLIA ZENIDIM NAS LUTAS. |
Cada interessado enviou uma obra inédita, que versasse sobre atores sociais no município de Ponta Grossa. Verner, jornalista a espera da formatura pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), disse não ter sido fácil adequar a grande quantidade de material coletado nas especificações do edital. O estudante Gustavo Dornelles, que cursa o 3º ano de Jornalismo pela UEPG, ajudou na produção da obra de Verner, que resultou em 50 páginas. O escritor premiado confirma ser grande admirador de Paulo Bueno e de sua família. “Ao conhecê-lo em um evento de artes marciais, vi como ele é uma pessoa singular. Paulo vive inteiramente do esporte”, comenta Verner, que já venceu também a edição 2011 do concurso com a história de Domingos de Souza (Seu Domingos, do Foto Elite).
“Neste ano, o número de obras inscritas não foi muito expressivo, porém, o trabalho dos avaliadores foi árduo”, explica o diretor do Departamento de Cultura da Fundação de Cultura, Cirillo Barbisan. A Comissão Avaliadora foi composta por Eliete Marochi, Fábio Steyer e Flávio Fanucchi, pessoas de grande conhecimento da área literária.
O concurso, realizado anualmente, tem a finalidade de estimular o registro de histórias dos atores sociais e a produção literária local, atendendo às políticas culturais aprovadas nas Conferências Municipais de Cultura. Nesta edição, homenageou o jornalista e professor pontagrossense Victor Emanuel Folquening, falecido recentemente em Curitiba após um acidente de trânsito. Também formado em Jornalismo pela UEPG, Victor era mestre em Ciências Sociais, além de ser um entusiasta da cultura.
Karina Janz, professora dos cursos de graduação e Mestrado em Jornalismo, é representante do setor de Literatura pelo CMPC. Segundo ela, a homenagem a Victor veio como reconhecimento pelo grande profissional que era. “Na época da elaboração do edital, foi um consenso entre os membros de Conselho escolher uma pessoa que tinha trabalhado na imprensa e possuía um alto grau de envolvimento nas artes de um modo geral. Ainda por cima, ele gostava deste estilo de texto”, relata Karina, que é também coordenadora do projeto de extensão Cultura Plural. A conselheira afirma ainda que o rigor e a seriedade da Comissão Avaliadora privilegiaram um trabalho com coerência e qualidade maior para ser publicado.
“A história de vida narrada por Afonso Verner é comovente e contagiante”, argumenta o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Paulo Goulart Netto. “É muito bom lançar um edital e vê-lo despertar nas pessoas aquilo que a gente esperava. Esta história de vida ficará na história da cidade”, afirma.
FONTE- http://www.pontagrossa.pr.gov.br/node/16342
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